Agência Moody's melhora perspectiva da classificação de risco do Brasil: O que isso significa p

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BRASÍLIA - A agência de classificação de risco Moody’s elevou nesta quarta-feira, 1º, a perspectiva da avaliação de crédito do Brasil de estável para positiva. A nota brasileira atualmente é Ba2, a dois degraus do “grau de investimento”.

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A expectativa de que a agência poderia anunciar alguma revisão na nota ou perspectiva brasileira ainda esta semana foi adiantada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em coletiva na noite de ontem, 30. Segundo ele, além de Moody’s, a Fitch também está prestes a finalizar um relatório.

“A Moody’s avalia que as perspectivas de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil são mais robustas do que nos anos pré-pandemia, apoiadas pela implementação de reformas estruturais em múltiplas administrações, bem como pela presença de barreiras de proteção institucionais que reduzem a incerteza em torno da direção política futura”, explicou.

A agência de rating salientou que a mudança da perspectiva para positiva é sustentada pela avaliação de que um crescimento mais robusto, combinado com um progresso contínuo, embora gradual, em direção à consolidação fiscal, poderá permitir a estabilização do peso da dívida do Brasil. “No entanto, existem riscos para a execução, por parte do governo, da consolidação orçamentária contínua”, pontuou.

Ministro da Fazenda já havia adiantado que poderia ter alguma mudança na avaliação brasileira esta semana Foto: Estadão

A afirmação da classificação Ba2 foi impulsionada, de acordo com a empresa, pela força fiscal ainda relativamente sensível, dada a elevada carga da dívida do Brasil e a fraca capacidade de pagamento da dívida, que permanece sensível a choques econômicos ou financeiros.

A dependência do Brasil do financiamento em moeda local e de um mercado financeiro interno profundo, no entanto, mitiga os riscos de financiamento. A decisão pela manutenção do Ba2 também tem em conta a força de crédito subjacente soberano, incluindo uma economia grande e diversificada, instituições e governança moderadamente fortes e uma posição externa forte, diz a agência.

Questão fiscal

Segundo a agência, além da perspectiva, a classificação soberana do Brasil seria elevada se o governo se mostrasse bem-sucedido na melhoria constante do saldo primário e dos déficits fiscais globais, o que aumentaria a credibilidade da política fiscal.

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“Este desenvolvimento indicaria a capacidade do governo de manter o rumo, reforçando as perspectivas favoráveis para a trajetória fiscal do Brasil e apoiando a redução do prêmio de risco soberano, reduzindo, por sua vez, os custos de empréstimos para o governo”, trouxe a empresa em comunicado

No documento, a empresa reforça que a manutenção de um crescimento sólido do Produto Interno Bruto (PIB), em linha com as atuais previsões da Moody’s, apoiaria a capacidade do governo de proporcionar melhorias nas métricas fiscais.

Por outro lado, a agência de rating salientou que emergiriam pressões de crédito negativas se o compromisso com a consolidação orçamentária enfraquecesse, conduzindo a uma deterioração dos saldos orçamentais primário e global.

“A erosão da credibilidade política que enfraquece a confiança dos investidores, pesando sobre o crescimento e o investimento, e o aumento dos custos de financiamento do governo também enfraqueceriam a qualidade de crédito do Estado”, pontuou, observando que o crescimento persistentemente baixo do PIB representaria um desenvolvimento negativo em termos de crédito que afetaria negativamente o perfil de crédito do Brasil.

Foto: Unsplash
Foto: Unsplash

Por fim, a avaliação positiva da Moody’s sobre a perspectiva de crédito do Brasil reflete a confiança da agência na capacidade do país de implementar reformas estruturais e manter a trajetória fiscal favorável. Essa atualização pode influenciar positivamente os investimentos estrangeiros no país e sinalizar uma possível melhoria na estabilidade econômica a longo prazo.

Agora, é importante para o Brasil manter o curso das políticas econômicas e fiscais responsáveis para garantir a sustentabilidade dessa melhoria na avaliação de crédito. A capacidade do governo de seguir uma agenda de reformas e manter a estabilidade política também será crucial para sustentar o otimismo dos investidores e manter a confiança do mercado.

Para mais informações sobre as implicações dessa atualização na avaliação de crédito do Brasil, recomenda-se consultar fontes especializadas em economia e finanças.

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